quarta-feira, 20 de abril de 2011

“Espelho”

O que vejo, não sou eu, apenas
A maldade de um tempo que
Marcou o meu rosto que aqui
Aparece de uma forma diferente

De quando eu era moço e faziam
Planos para um futuro o qual eu
Não imaginava os efeitos que
A mim casariam. O que vejo, são

Sinais e marcas profundas num
Rosto de semblante sereno e de
Tal forma conformado com os
Efeitos dos tempos em que eu

Vivi, apenas reflexos que me
Trazem a certeza de que a vida
Valeu a pena, mesmo que as
Vezes julgamos o tempo culpado
Por tais mutações.

Joel Costadelli.

“O Poeta”

Sou poeta, sou quem liberta as
Palavras ao vento, sou a melodia
Dos apaixonados, sou acalento
Dos aflitos, a seta que indica a

Paz!  Sou o arrebento das Ondas
Marítimas, sou águia faminta em
Pleno vôo, a cura das feridas, a
Marca do tempo, cicatriz!

Água que mata a sede, sou fogo
Que queima a folha, espada que
Rompe a corrente, sou poeta,
Sou chave da prisão que te cerca!

O abraço que te envolve, sou poeta,
Não escrevo belas frases, curo as
Almas aflitas, a voz do vento a quem
Reclama o amor.

Joel Costadelli.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Mãe e Filha


Há tempos não te abraço, mas
Isso me falta, o beijo em tua face
Falta-me, isso me custa, custa o
Tempo que passa, e que não volta!

Sinto que a hora é agora, sinto tua
Falta, amor de mãe que ama a filha,
Peço-te perdão, por tal sequidão,
Não sou assim, o meu coração te

Reclama o abraço que me falta,
O beijo que não selou a tua face,
Esta aqui tácita, mas pronto em
Acalentar-te, pois te amo, filha minha.

Joel Costadelli.

Dedico esta poesia a Fabiana e a Ewelyn.
Um beijo no coração de ambas.