terça-feira, 31 de maio de 2011

“Jura de Amor”

A tua mão fina em meu rosto
Liso escorre, enquanto eu sem
Querer bebia a brisa fria, o beijo
Dos teus lábios, num acoite me

Atingia, eu, naquele instante,
Desfalecia em plena tarde fria!
Sinto que desabrocha meu pobre
Coração de moço, feito as flores

Da primavera, inda em tenra idade,
Embriago-me na suave fragrância.
Torno-me singelo em pura adolescência,
Há meu doce amor; não sabes tu

Que desfaleço de amor?  Apego-me
Em tua cintura, e de novo encontro
O rumo ate quando eu padeço? O
Amor que me toma, dar-te hei ao

Tempo de hoje, que seja de paz o
Nosso futuro, que seja eterno o
Nosso amor.


www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=65269

sexta-feira, 27 de maio de 2011

“Retrato”


Vê no retrato o
Homem que
Chora? Na verdade,
Ele quer sorrir!

“Só por Amor”

Não consigo evitar os teus
Encantos, inda que em meu
Desgosto, haja reluta por não
Entregar a ti o meu coração!

Os meus olhos nos teus, morrem
Sem ter o oportuno caminho
A que possa regressar, em
Meio a tanto tremor, vibra

A carne do meu corpo em tua
Presença, tão forte e poderoso
Este meu amor, desalinham minhas
Veias e maltrata meu Coração.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

“Sol”

Há!   O raio de sol que escorre
Por entre as roxas, lento Vai-se
Ao solo a secar com calor voraz
As gotas de orvalho da relva!

Anuncia as próximas horas do
Dia que nasce, contigo vem o
Canto em suave melodia os
Açoite do vento matutino, há

Quão belo os terreiros cheios
De meninos, que inocentes se
Vão a soltar as bolas de sabão,
As borboletas que revoam os

Campos florais, há o raio de
Sol, a vida proveniente de ti
Tem mais cor, mais brilho e
A quem sabe viver mais amor!

Joel Costadelli

quarta-feira, 4 de maio de 2011

“Desalento”

Num profundo suspiro, a paz
Que agora me foge, uma dor
Que adentra em minha alma,
Sem ser desejada, crava amargura

Nas Lacunas da minha entranha
Frágil por sentir a ausência de um
Amor que sem causa partiu.
Há! Como dói, não tem eu

Controle dos dias, pois se os
Tivessem, atenuariam as.
Horas, para que me fossem.
De alento o efeito dos tempos.