terça-feira, 7 de agosto de 2012

"A Minha Terra"

A terra donde venho é roxa, suas matas
São vermelhas, vermelhas de poeira!
As águas que correm nos leitos dos rios
São claras, tem peixes, é cheia de vida.

De lá sinto saudades, saudades de um
Tempo que fui menino, lembranças
Das ruas largas de terra, dos carros de
Boi, do açoite dos ventos raivosos nos

Telhados. Donde eu venho?  É terra roxa!
É longe, só é perto no pensamento.
Ai meu Deus que saudade, saudade
Da terra roxa e das coisas que lá ficaram!

Dos amigos que hoje iguais a mim,
Também se tornaram Homens.
A infância ficou para traz, guardada
Na memória, sangrando no peito
.

"Terra Roxa, Minha Cidade Natal"

Terra roxa - Lorran Souza Estúdio Premier
By Google.

Aqui neste lugar, passei parte
Da minha infância, minha mãe
Levava eu e meus irmãos na
Sorveteria Ouro Verde para tomar
Sorvete e ver televisão, eu tinha
Cinco anos de idade, me lembro
Ainda da construção do relógio
Em frente à sorveteria, que mais
Tarde tornou-se Mercado Ouro
Verde, a saudade é tanta, que
Eu não tenho palavras para me
Expressar, vi a foto num trabalho
Lindo de Lorran Souza/Estúdio
Premier. Eu não pude
Evitar visitem o trabalho dele, vocês
Irão adorar. Podem curtir o trabalho
dele no Facbook.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

“O beijo que desejo”

Da-me o teu beijo fresco,
Cujo sabor lembra a erva
Inda molhada de orvalho
No campo longínquo.

Da-me teu colo, rede de
Descanso deste meu penar,
Um tanto doloroso e carente!
Sou um tanto manso, calmo,

Porem ansioso por estar entre
Seus braços quentes, e seus
Beijos ardentes há! Loucura,

Por estar em tua vida, em teu
Doce olhar.

“Minha Poesia”

Faço da poesia meu refugio,
A que eu regresse toda vez
Que me toma em desalento.
Repouso tranqüilo no colo

Da rede, tácito e pálido,
Igual um fantasma que
Regressa do tumulo cortinado
Pelo véu de neblina da alvorada.

Faço da poesia meu grito de
Alerta, meu conto repleto
De melodia a que expressa a
Alma do poeta!



“Num milhão de rostos”

No meio de tantos rostos esta o Meu, num milhão de rostos não Consegui ver um se quer, não pode Eu perceber uma expressão, um

Olhar que me fitasse um sorriso Que me acalentasse, um beijo que Me tocasse num milhão de rostos Eu consegui me esconder de tantos

Outros rostos, nesta selva de pedras Tornam-se insensata a face que se Expõe, pois se faz a perceber por Gritos, inquietude que quebra o Silencio de

Tantas outras faces silenciosas ao Desfilarem por ruas que parecem as Conduzirem a um só lugar. Engano Meu!  Cada face tem seu destino, Eu... tenho o meu.

“Refém”

Vi que relutar é inútil,
Vi as águas á rolarem
No leito frio do rio em
Direção ao tombo na

Cachoeira em forma de
Véu!  Senti minhas mãos
Adormecerem ao fugir
Das amarras da minha

Prisão, me vi como numa
Premunição, ao fugir do
Carrasco que outrora me
Faz refém, preso a grilhões.

“Amor a Primeira vista”


Dava a ultima volta
No bosque quando
Perdi-me nas curvas
Da morena. Foi amor

A primeira vista, foi
Encanto no primeiro
Olhar. Vi-me assim;

Sem ter o que fazer,
A não ser me dar por
Tudo a este amor!