Um tempo vencido, seu vigor
E passado, agora seca, Morta!
Caída ao chão, pisada por pés
Que apressados passam e sobre
Ela pisa!
Folha seca, desprendida do galho,
Vagando de um lado para outro,
Certa do acalento e frescor da chuva,
No chão duro repousa, seu tempo
Passou!
Folha seca, para tantos fez sombra
Tantos ninhos ocultaste, de sua
Mãe arvore deixaste, nem se quer
Tiveram de ti piedade, só em ti pisaste.
De ti não desviaram.
Folha seca, a ti se comparam os
Aflitos, os desesperançados, quase
Mortos! Porem, não é pisado,
E sempre voltam ao vigor da vida.
Perdoa-me folha!
Seria eu tão seco, Se a ti não
Observasse.
Joel Costadelli
Seu espaço está lindo e seus poemas são deslumbrantes. Obrigada pelo honroso convite.
ResponderExcluirUm lindo fim de semana!