quinta-feira, 25 de agosto de 2011

“Primário”


A mão inda tremula,
Desliza sobre o papel
Branco sobre a mesa

Da sala de aula, o poema
Reclama, o tema é, dor,
O que dói?  Coração!

É de paixão, não treme
Só a mão, também o
Chão. Bate em
Descompasso o coração

“Desapego”

O coração já não reclama,
Vejo o aveludado da areia
Sem causar encanto, nenhum
Bem espero. A cor pálida da

Minha pele branca, já desfalece.
Há de ser que o sol da primavera
Aqueça-me, a de ser que a brisa
Matutina esvoaça-me o cabelo,

Que entre areia em meus olhos
Cansados, sei não, o fecho para
Não ver a aurora, nem me apego a
Dor de outrora, ou felicidade
Fantasiosa!


terça-feira, 16 de agosto de 2011

“Ruazinha empoeirada”

Aprendi um novo caminho,
Eu sempre pensei, porque
Não andar naquela ruazinha?
É de terra e tem poeira, mas

Tem um jardim a sua margem!
O dia estava ensolarado, os
Meus pés doíam, não pensei,
Fui em frente. Vi que também

Havia ali uma casinha branca,
Na janela uma menina com uma
Flor no cabelo, seus lábios parecia
Uma maça. Apaixonei-me, hoje;
Moro naquela rua, la na casinha.

Lagrima”

A lagrima que vi, perdeu-se
A caminho da boca, que por
Sua vez prova o gosto amargo
Da despedida que se fez no duro

Momento da vida! Á de teu um
Acalento, uma brisa suave que
Vem levar para longe a agrura
Que me atormenta a alma, á de

Ser que um novo amor vem a
Adoçar meus lábios com o mel
Dos beijos teus, e tirar destes meus
Olhos o triste rio de lagrimas que
Outrora amargou os lábios meus.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

“Já te despedes de mim.”

Já te despedes de mim sem dor,
Como quem já cansou de sofrer
Por amor, basta o ar que respiro
Com ardor num suspiro, por falta

Do teu amor!  Deixa me envolver
O teu sorriso, já que os laços de
Seus abraços não me abraçam,
Beija-me com os beijos dos teus

Lábios embebidos em mel, sou eu
Um elo rompido da corrente de
Tanta dor, sou historia mal-dita
Que alguém não ousou contar,

Sou vento que não tocou o teu
Olhar, lenço deixado no chão por
Ti que despedes de mim sem dor,
Como quem cansou de sofrer por
Falta de um amor.



terça-feira, 12 de julho de 2011

Agradecimento.

A Camila Lima é a responsável pela configuração do meu Blog, devo a ela muito por sua gentileza e bom gosto, somos amigos de profissão, e irmãos por devoção, posso dizer que a amo de coração, um amor de irmão mais velho, obrigado por teu carinho Camila.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Cúpido Atrevido

Image by Google

Você é uma figura gravada
Em meu coração, e nem fui
Eu quem gravou; foi um cupido,
Eu estava distraído e vi que

Um clarão me invadia a alma,
Era a porta do meu coração que
Abria-se para receber a luz do
Teu amor que impetuosamente

Invadia meu ser dilacerando
A minha entranha para fazer
Morada, espero que não fique
Só uma estação, mas por toda
A minha vida.

Aléxia


Esperei-te com paciência
E amor, às vezes ansiosa,
Mas era por querer-te com
A força do amor que sentia

Preencher o intimo do meu
Coração há! Como te amei,
Como te desejei, e em tua
Chegada, senti como se eu

Fosse desfalecer de tanto
Amor, ao abrir dos teus olhos,
Vi que brilhava feita a estrela
Que brilha anunciando um

Uma nova vida, um novo
Caminho, o do nosso amor,
Pois para sempre hei de te
Amar minha amada filha.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

“A Escada”

Eu tinha um sonho, e em meu
Sonho eu queria chegar bem
Alto, eu queria tocar as nuvens,
Num certo dia eu vi um Homem

Que construía uma escada, eu
Aproximei-me e perguntei, por
Que você constrói escadas? Ele
Respondeu-me seguro de si; eu

Vou subir bem alto, vou concertar
O telhado da casa, olhei para cima
E vi, o Telhado esta alto, parecia o
Meu sonho, e logo acordei, para

Chegar às nuvens, eu iria precisar
De muita madeira, talvez fosse
Melhor construir asas e voar feito
Pássaros, eles chegam mais alto.

“Doce Momento”


Somente a lua tem
A grandeza para
Presenciar um doce
Momento de amor
E guardar como um
Segredo, cultivando
O mais nobre desejo!

“Sol de Setembro”

Quando entrar Setembro,
O sol banhara as janelas
Em todas as manhas, sei
Que voltaras, a vida terá

Mais cor, tem você a me
Fitar, as agruras irão me
Deixar, em torno aos rios
Vou dedilhar as flores, há!

Sol de Setembro, aquece
Este meu coração, me traz
De volta a alegria dos dias
Em que me fartei de amores.

“Um Café”

Só um café, entra e me acompanha,
Fala um pouco de você, tens andado
Tão calada, não tenho mais te visto
Sorrir, vem querida, ilumina este

Nosso ambiente, o café esta quente,
Assim aquece os nossos corações,
Vem ficar comigo, o instante pede
O aconchego de nosso braços, inda

Que choremos depois, agora só me
Resta te ver sorrir, quem sabe um
Beijo, um afago, depois do café!
Agora me basta você, quem sabe sorrir.



terça-feira, 31 de maio de 2011

“Jura de Amor”

A tua mão fina em meu rosto
Liso escorre, enquanto eu sem
Querer bebia a brisa fria, o beijo
Dos teus lábios, num acoite me

Atingia, eu, naquele instante,
Desfalecia em plena tarde fria!
Sinto que desabrocha meu pobre
Coração de moço, feito as flores

Da primavera, inda em tenra idade,
Embriago-me na suave fragrância.
Torno-me singelo em pura adolescência,
Há meu doce amor; não sabes tu

Que desfaleço de amor?  Apego-me
Em tua cintura, e de novo encontro
O rumo ate quando eu padeço? O
Amor que me toma, dar-te hei ao

Tempo de hoje, que seja de paz o
Nosso futuro, que seja eterno o
Nosso amor.


www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=65269

sexta-feira, 27 de maio de 2011

“Retrato”


Vê no retrato o
Homem que
Chora? Na verdade,
Ele quer sorrir!

“Só por Amor”

Não consigo evitar os teus
Encantos, inda que em meu
Desgosto, haja reluta por não
Entregar a ti o meu coração!

Os meus olhos nos teus, morrem
Sem ter o oportuno caminho
A que possa regressar, em
Meio a tanto tremor, vibra

A carne do meu corpo em tua
Presença, tão forte e poderoso
Este meu amor, desalinham minhas
Veias e maltrata meu Coração.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

“Sol”

Há!   O raio de sol que escorre
Por entre as roxas, lento Vai-se
Ao solo a secar com calor voraz
As gotas de orvalho da relva!

Anuncia as próximas horas do
Dia que nasce, contigo vem o
Canto em suave melodia os
Açoite do vento matutino, há

Quão belo os terreiros cheios
De meninos, que inocentes se
Vão a soltar as bolas de sabão,
As borboletas que revoam os

Campos florais, há o raio de
Sol, a vida proveniente de ti
Tem mais cor, mais brilho e
A quem sabe viver mais amor!

Joel Costadelli

quarta-feira, 4 de maio de 2011

“Desalento”

Num profundo suspiro, a paz
Que agora me foge, uma dor
Que adentra em minha alma,
Sem ser desejada, crava amargura

Nas Lacunas da minha entranha
Frágil por sentir a ausência de um
Amor que sem causa partiu.
Há! Como dói, não tem eu

Controle dos dias, pois se os
Tivessem, atenuariam as.
Horas, para que me fossem.
De alento o efeito dos tempos.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

“Espelho”

O que vejo, não sou eu, apenas
A maldade de um tempo que
Marcou o meu rosto que aqui
Aparece de uma forma diferente

De quando eu era moço e faziam
Planos para um futuro o qual eu
Não imaginava os efeitos que
A mim casariam. O que vejo, são

Sinais e marcas profundas num
Rosto de semblante sereno e de
Tal forma conformado com os
Efeitos dos tempos em que eu

Vivi, apenas reflexos que me
Trazem a certeza de que a vida
Valeu a pena, mesmo que as
Vezes julgamos o tempo culpado
Por tais mutações.

Joel Costadelli.

“O Poeta”

Sou poeta, sou quem liberta as
Palavras ao vento, sou a melodia
Dos apaixonados, sou acalento
Dos aflitos, a seta que indica a

Paz!  Sou o arrebento das Ondas
Marítimas, sou águia faminta em
Pleno vôo, a cura das feridas, a
Marca do tempo, cicatriz!

Água que mata a sede, sou fogo
Que queima a folha, espada que
Rompe a corrente, sou poeta,
Sou chave da prisão que te cerca!

O abraço que te envolve, sou poeta,
Não escrevo belas frases, curo as
Almas aflitas, a voz do vento a quem
Reclama o amor.

Joel Costadelli.