quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

“Aprendendo com a Vida”


           Às vezes penso em reclamar da vida, penso que as pessoas são injustas comigo por me deixarem pensar que eu não estou agradando elas em alguma coisa, com isso esqueço que na vida tem momentos de alta e de baixa, esqueço que não sou único neste universo de gente que assim como eu, também tem medo, expectativas, metas a serem cumpridas, preciso perceber que existe gente que tem alegrias, tem vontades, assim como eu! O ano que passou teve momentos que me entristeceu, me fez sentir fraco, inútil, me fez pensar que eu falhei em alguma coisa, e daí? Eu sou humano, poço cometer erros, mas poço corrigi-los a tempo, as conseqüências dos erros cometidos podem me fazer refletir melhor daqui para frente, com isso, sabe-se que poço crescer e dar frutos bons, as metas desejadas podem ser definidas de um jeito simples, ou podem ser definidas de um jeito difícil, mas o importante é atingir de uma forma justa, clara, sem prejudicar o andamento das ações que existem.
         Que o ano novo nos traga paz, justiça, e bom entendimento entre os Homens de boa vontade.

Feliz 2012, estes são os votos sinceros da equipe da Central de Processamento de Roupas do Hospital Municipal Tide Setubal.



“Por ti, Por mim!”

Por ti, vou eu a mim,
Em teus passos vejo
Os meus, em teus olhos
Os desejos dos meus!

Em teus braços os abraços
São meus, em teu seio, tem
Os anseios meus, o teu
Coração agora é meu...

Do meu jardim, o perfume
É teu, em tuas mãos o apoio
Sou eu, em tua sombra,
Quem repousa sou eu.


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

“Paz”

“Um Homem sabe a hora certa de fazer a guerra e a paz, mas um grande Homem sabe principalmente quando fazer a Paz!”

Daniel Alves Costadelli

“Sozinho no Escuro”

Sozinho no escuro,
Fico tão quieto que
Ouço meu pensamento.
Tateio no quarto em

Busca de apoio, sei que
Posso tropeçar, mas
Pior que isso me é
Assombrar, o escuro

Parece-me temeroso,
Mas pior é ver a face do
Meu temor! Deve ser
Horrível.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

“Coração Valente”

O coração é ardente,
Bate forte dentro do
Peito da gente...
Quando a gente sofre,

Quem sente é o coração
Da gente, quando chora,
Quem aperta o peito é o
Coração da gente! Como

Sofre esta gente.  Gente
Grande, gente pequena,
Gente valente, só por ter
Um coração valente.



sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Nilda


Eu e dona Nilda, a mãezona da equipe!

Equipe

Eu e a equipe que trabalha comigo,
são pessoas especiais como amigas
e parceiras de trabalho, podendo
eu dizer; adoraveis amigas!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

“Eu”


Quando eu conseguir decifrar quem
Sou, pode ser que já tenha esgotado
Todo meu tempo.  A vida é tão breve,
E tanto pergunto sobre mim!   Nas

Linhas em branco das paginas dessa
Minha vida, já houve tantas frases
Formadas, e tantas vezes apagaram.
Tantas vezes fui singular, e outras

Esfacelei-me em milhares de células.
Meu coração já se despedaçou, e já
Juntou-se tanto que às vezes penso
Que nem esta mais dentro do meu

Peito, tamanha é sua capacidade de
Recompor-se!  


“Ontem e Hoje”



Ontem, um jardim em flores,
Hoje, um vale seco, sem vida!
Dorme meu coração feito as
Folhas mortas no galho caído.

O tempo que passa as águas
Que correm nos leitos dos rios,
O moço de ontem, que hoje é
Velho, as duvidas que ontem

As tinham, hoje enrugaram com
A pele do meu rosto, as águas que
Corriam se renovam a cada dia.
Vivo a contemplar as flores do

Jardim sabe que como eu, também
Irão morrer um dia!




segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

“Feliz Natal”

“Feliz Natal” 

 

By GOOGLE

Nas adversidades impostas pela vida, encontramos lições que valem a pena aprender com dedicação e humildade, não

Importa a nota de zero a dez, o que importa é ter a consciência que na vida tem momentos que nos alegram e que nos aborrecem, mas

Uma certeza deve ter, o choro vem pela noite, mas a alegria vem pela manhã, nunca devemos desejar a alguém o mal, pois o bem e o mal

São como sementes nas mãos do sábio lavrador, quando plantada em solo fértil nascem vigorosas, a do mal, será como veneno para

Alma do injusto, a do bem, servira para acalento dos justos que descansam em tua farta sombra.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011


Esta maravilha foi descoberta por
Um amigo meu e esta em cima do
Hospital Que eu trabalho!

“Garrafinha de Água!”

Em uma tarde estava eu num evento na avenida paulista, no céu havia nuvens escuras carregadas de água, o evento já estava no fim, as pessoas caminhavam apressadas em direção as estações do metro, eu estava com muita sede, era tanta que minha saliva parecia gelo seco, entrei em um bar para comprar uma garrafinha de água ao procurar dinheiro na carteira vi que não tinha meu Deus, fui furtado, procurei nos bolsos, nada de ter dinheiro, agora eu to perdido, sou tímido, não tenho coragem de pedir, o que irão pensar de mim? Que sou um desocupado, um vagabundo qualquer, odeio que pensem coisas ruins a meu respeito, sai do bar meio desolado, sem saber o que fazer, quando derrepente avistei uma garrafinha de água entre o meio-fio e o asfalto, as pessoas quase pisavam em cima dela, outras se desviavam, opa, agora mato a minha sede, pensei; ao me aproximar da desejada garrafa, veio um sujeito fortão vestido te terno e gravata e tropeçou nela, ai raiva; novamente tentei pega-la, me deu um momento do acanhamento, caramba, vão pensar que pego coisa no lixo para beber, eu fiquei entre a duvida de pegar e a vergonha, naquele momento eu me preocupava muito com o que os outros iriam pensar de mim, sem eu perceber, vinha de longe um sujeito puxando uma carrocinha com material reciclado, ele vinha procurando objetos que pudesse reciclar nos sacos a beira rua, e vinha do mesmo lado que eu estava, a minha cabeça doía, eu desejava muito pegar a água, mas a timidez não deixava, já estava conformado em caminhar mais de quarenta quilômetros a pé, mas a água naquele momento era meu objeto de primeira necessidade, o carroceiro aproximou-se da garrafinha, sem pestanejar, abaixou, pegou, passou a mão suja na tampinha, abriu e entornou de uma vez só no gargalo, em seguida, jogou o meu objeto de desejo dentro da carrocinha para reciclar, caramba, agora aonde vou encontrar outra?  Neste momento eu senti uma sensação de lembrança retardada, sabe quando a gente se lembra de algo do nada? Isso aconteceu; peguei uma agendinha de bolso que um amigo me deu para entregar a sua mãe, abri, não acreditei, uma nota de vinte reais novinha pronta para ser trocada, me deu uma injeção de animo, agora vou comprar uma garrafinha de água só para mim, pagar minha passagem e ficar tranqüilo, neste momento o céu se descortina em água, as pessoas começam a correr para fugir da chuva, outras entram na estação do metro, eu também acelerei meus passos, já quase correndo, entrei no hol da estação, comprei uma garrafa de água, abri com tanto gosto que num gole ingeri a metade do desejado liquido cristalino, quando senti um puxãozinho do meu lado direito, olhei, era um menino de uns dez, ou onze anos, ele me pedia a água, moço, moço, me da esta água pra mim; eu nem acreditei, para não ser malvado, disse a ele, eu já bebi a metade, ele me olhou com aquele jeito carente, não tem problema, só quero matar a minha sede, dei a água para o garoto, o trem já vinha chegando, entrei, sentei e fui em direção a estação Corinthians Itaquera zona leste.

Esta historia é mera imaginação do autor, moral da historia; nunca devemos deixar a duvida atrapalhar o nosso progresso, caso tenhamos duvidas, devemos antes de prosseguir, avaliar todas as possibilidades para avançar, mas nunca desistir. Sejamos água, mas se preciso for, sejamos pedra, beijo a todos com carinho fraterno.


Recanto das Letras – WWW.recantodasletras.com.br/autores/leoj
Blog – WWW.diadeverao.blogspot.com

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

“Caminhos”


                                                                                                                                    
Não existem caminhos impossíveis, o que existe è a falta de Fé e perseverança para superar as dificuldades
Joel Costadelli




segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Eu me lembro do meu irmão ainda menino,
Olhando uma foto antiga, vi eu e meu irmão
 Inda meninos, deu uma saudade! Na foto
De Calça e camiseta, sou eu com 19 anos, o menino
De preto é meu saudoso irmão, eu resolvi
Dividir com vocês minha saudade.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

“Soneto á quem se entrega”

Pela manhã ando como
Quem ainda adormece,
Ao meio dia ando como
Quem tem fome, à tarde

Distraio-me com pássaros
Nos galhos, se te abraço,
Isto faz como quem ama
A moça dos meus sonhos!

À noite já não tenho sono,
De madrugada me desmonto,
Caio na cama, e me afogo
Em teus beijos, como quem
Não sabe nadar.

“Testamento”

Aceita o que te deixo,
É quase nada eu sei!
Mas são palavras de
Doce som é muito

As linhas cheias de
Palavras que te pode
Confortar quando por
Acaso, sentir saudades

Minhas, se te lembras;
Lembras também das
Flores que te dei, das
Muitas vezes que eu

Chorei, eu, há sim, eu
Lembro-me das muitas
Vezes que me acolheu,
Por isso te deixo um

Pouco deste eu, meu
Testamento, quase nada,
Eu sei, mas muito, pois
Fará-te lembrar, de nos!

“Num milhão de rostos”


No meio de tantos rostos esta o Meu, num milhão de rostos não Consegui ver um se quer, não pode Eu perceber uma expressão, um

Olhar que me fitasse um sorriso Que me acalentasse, um beijo que Me tocasse num milhão de rostos Eu consegui me esconder de tantos

Outros rostos, nesta selva de pedras Tornam-se insensata a face que se Expõe, pois se faz a perceber por Gritos, inquietude que quebra o Silencio de

Tantas outras faces silenciosas ao Desfilarem por ruas que parecem as Conduzirem a um só lugar. Engano Meu!  Cada face tem seu destino, Eu... tenho o meu.

“No Teu Intimo Silencio”

Chora em silencio, no intimo
Escondes a dor desta causa
Que sem controle insiste em
Apertar-lhe o peito!

A nobre dor que por mais a
Torture, mostra lhe um caminho
Que a ensina as duras penas
A beleza do amor!

A tua alegria revela e é pura,
Bem vinda do teu intimo. Lá
De dentro a paz que agora é
Toda tua. A sombra que outrora

Assombra-lhe, agora é tua fiel
Companheira, finda em ti a
Tristeza que humildemente á
Aceita por causa do destino

Traçado no dia em que a ti deste
A luz, tua amada e sempre mãezinha.



Feito passarinho preso


Você veio e eu me apaixonei,
O meu coração agora é teu,
Estou nas tuas mãos,
Sinto o tempo passar bem

Devagar, coração
Preso na gaiola feito passarinho
Sem ter destino.
Esqueço de tudo, só lembro

De você, que me
Segue com olhar apaixonado,
Vou do teu lado,
Meu coração agora tem dono.

E você que eu quero para
Ser o meu amor.
 Feito passarinho preso,
Sou eu em tuas mãos, me beija me abraça,
Aquece-me, sol da manhã, meu amor.

Joel Costadelli.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

“Primário”


A mão inda tremula,
Desliza sobre o papel
Branco sobre a mesa

Da sala de aula, o poema
Reclama, o tema é, dor,
O que dói?  Coração!

É de paixão, não treme
Só a mão, também o
Chão. Bate em
Descompasso o coração

“Desapego”

O coração já não reclama,
Vejo o aveludado da areia
Sem causar encanto, nenhum
Bem espero. A cor pálida da

Minha pele branca, já desfalece.
Há de ser que o sol da primavera
Aqueça-me, a de ser que a brisa
Matutina esvoaça-me o cabelo,

Que entre areia em meus olhos
Cansados, sei não, o fecho para
Não ver a aurora, nem me apego a
Dor de outrora, ou felicidade
Fantasiosa!


terça-feira, 16 de agosto de 2011

“Ruazinha empoeirada”

Aprendi um novo caminho,
Eu sempre pensei, porque
Não andar naquela ruazinha?
É de terra e tem poeira, mas

Tem um jardim a sua margem!
O dia estava ensolarado, os
Meus pés doíam, não pensei,
Fui em frente. Vi que também

Havia ali uma casinha branca,
Na janela uma menina com uma
Flor no cabelo, seus lábios parecia
Uma maça. Apaixonei-me, hoje;
Moro naquela rua, la na casinha.

Lagrima”

A lagrima que vi, perdeu-se
A caminho da boca, que por
Sua vez prova o gosto amargo
Da despedida que se fez no duro

Momento da vida! Á de teu um
Acalento, uma brisa suave que
Vem levar para longe a agrura
Que me atormenta a alma, á de

Ser que um novo amor vem a
Adoçar meus lábios com o mel
Dos beijos teus, e tirar destes meus
Olhos o triste rio de lagrimas que
Outrora amargou os lábios meus.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

“Já te despedes de mim.”

Já te despedes de mim sem dor,
Como quem já cansou de sofrer
Por amor, basta o ar que respiro
Com ardor num suspiro, por falta

Do teu amor!  Deixa me envolver
O teu sorriso, já que os laços de
Seus abraços não me abraçam,
Beija-me com os beijos dos teus

Lábios embebidos em mel, sou eu
Um elo rompido da corrente de
Tanta dor, sou historia mal-dita
Que alguém não ousou contar,

Sou vento que não tocou o teu
Olhar, lenço deixado no chão por
Ti que despedes de mim sem dor,
Como quem cansou de sofrer por
Falta de um amor.



terça-feira, 12 de julho de 2011

Agradecimento.

A Camila Lima é a responsável pela configuração do meu Blog, devo a ela muito por sua gentileza e bom gosto, somos amigos de profissão, e irmãos por devoção, posso dizer que a amo de coração, um amor de irmão mais velho, obrigado por teu carinho Camila.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Cúpido Atrevido

Image by Google

Você é uma figura gravada
Em meu coração, e nem fui
Eu quem gravou; foi um cupido,
Eu estava distraído e vi que

Um clarão me invadia a alma,
Era a porta do meu coração que
Abria-se para receber a luz do
Teu amor que impetuosamente

Invadia meu ser dilacerando
A minha entranha para fazer
Morada, espero que não fique
Só uma estação, mas por toda
A minha vida.

Aléxia


Esperei-te com paciência
E amor, às vezes ansiosa,
Mas era por querer-te com
A força do amor que sentia

Preencher o intimo do meu
Coração há! Como te amei,
Como te desejei, e em tua
Chegada, senti como se eu

Fosse desfalecer de tanto
Amor, ao abrir dos teus olhos,
Vi que brilhava feita a estrela
Que brilha anunciando um

Uma nova vida, um novo
Caminho, o do nosso amor,
Pois para sempre hei de te
Amar minha amada filha.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

“A Escada”

Eu tinha um sonho, e em meu
Sonho eu queria chegar bem
Alto, eu queria tocar as nuvens,
Num certo dia eu vi um Homem

Que construía uma escada, eu
Aproximei-me e perguntei, por
Que você constrói escadas? Ele
Respondeu-me seguro de si; eu

Vou subir bem alto, vou concertar
O telhado da casa, olhei para cima
E vi, o Telhado esta alto, parecia o
Meu sonho, e logo acordei, para

Chegar às nuvens, eu iria precisar
De muita madeira, talvez fosse
Melhor construir asas e voar feito
Pássaros, eles chegam mais alto.

“Doce Momento”


Somente a lua tem
A grandeza para
Presenciar um doce
Momento de amor
E guardar como um
Segredo, cultivando
O mais nobre desejo!

“Sol de Setembro”

Quando entrar Setembro,
O sol banhara as janelas
Em todas as manhas, sei
Que voltaras, a vida terá

Mais cor, tem você a me
Fitar, as agruras irão me
Deixar, em torno aos rios
Vou dedilhar as flores, há!

Sol de Setembro, aquece
Este meu coração, me traz
De volta a alegria dos dias
Em que me fartei de amores.

“Um Café”

Só um café, entra e me acompanha,
Fala um pouco de você, tens andado
Tão calada, não tenho mais te visto
Sorrir, vem querida, ilumina este

Nosso ambiente, o café esta quente,
Assim aquece os nossos corações,
Vem ficar comigo, o instante pede
O aconchego de nosso braços, inda

Que choremos depois, agora só me
Resta te ver sorrir, quem sabe um
Beijo, um afago, depois do café!
Agora me basta você, quem sabe sorrir.



terça-feira, 31 de maio de 2011

“Jura de Amor”

A tua mão fina em meu rosto
Liso escorre, enquanto eu sem
Querer bebia a brisa fria, o beijo
Dos teus lábios, num acoite me

Atingia, eu, naquele instante,
Desfalecia em plena tarde fria!
Sinto que desabrocha meu pobre
Coração de moço, feito as flores

Da primavera, inda em tenra idade,
Embriago-me na suave fragrância.
Torno-me singelo em pura adolescência,
Há meu doce amor; não sabes tu

Que desfaleço de amor?  Apego-me
Em tua cintura, e de novo encontro
O rumo ate quando eu padeço? O
Amor que me toma, dar-te hei ao

Tempo de hoje, que seja de paz o
Nosso futuro, que seja eterno o
Nosso amor.


www.recantodasletras.com.br/autor_textos.php?id=65269

sexta-feira, 27 de maio de 2011

“Retrato”


Vê no retrato o
Homem que
Chora? Na verdade,
Ele quer sorrir!

“Só por Amor”

Não consigo evitar os teus
Encantos, inda que em meu
Desgosto, haja reluta por não
Entregar a ti o meu coração!

Os meus olhos nos teus, morrem
Sem ter o oportuno caminho
A que possa regressar, em
Meio a tanto tremor, vibra

A carne do meu corpo em tua
Presença, tão forte e poderoso
Este meu amor, desalinham minhas
Veias e maltrata meu Coração.


quarta-feira, 18 de maio de 2011

“Sol”

Há!   O raio de sol que escorre
Por entre as roxas, lento Vai-se
Ao solo a secar com calor voraz
As gotas de orvalho da relva!

Anuncia as próximas horas do
Dia que nasce, contigo vem o
Canto em suave melodia os
Açoite do vento matutino, há

Quão belo os terreiros cheios
De meninos, que inocentes se
Vão a soltar as bolas de sabão,
As borboletas que revoam os

Campos florais, há o raio de
Sol, a vida proveniente de ti
Tem mais cor, mais brilho e
A quem sabe viver mais amor!

Joel Costadelli

quarta-feira, 4 de maio de 2011

“Desalento”

Num profundo suspiro, a paz
Que agora me foge, uma dor
Que adentra em minha alma,
Sem ser desejada, crava amargura

Nas Lacunas da minha entranha
Frágil por sentir a ausência de um
Amor que sem causa partiu.
Há! Como dói, não tem eu

Controle dos dias, pois se os
Tivessem, atenuariam as.
Horas, para que me fossem.
De alento o efeito dos tempos.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

“Espelho”

O que vejo, não sou eu, apenas
A maldade de um tempo que
Marcou o meu rosto que aqui
Aparece de uma forma diferente

De quando eu era moço e faziam
Planos para um futuro o qual eu
Não imaginava os efeitos que
A mim casariam. O que vejo, são

Sinais e marcas profundas num
Rosto de semblante sereno e de
Tal forma conformado com os
Efeitos dos tempos em que eu

Vivi, apenas reflexos que me
Trazem a certeza de que a vida
Valeu a pena, mesmo que as
Vezes julgamos o tempo culpado
Por tais mutações.

Joel Costadelli.

“O Poeta”

Sou poeta, sou quem liberta as
Palavras ao vento, sou a melodia
Dos apaixonados, sou acalento
Dos aflitos, a seta que indica a

Paz!  Sou o arrebento das Ondas
Marítimas, sou águia faminta em
Pleno vôo, a cura das feridas, a
Marca do tempo, cicatriz!

Água que mata a sede, sou fogo
Que queima a folha, espada que
Rompe a corrente, sou poeta,
Sou chave da prisão que te cerca!

O abraço que te envolve, sou poeta,
Não escrevo belas frases, curo as
Almas aflitas, a voz do vento a quem
Reclama o amor.

Joel Costadelli.